Improving the thermal resilience of informal occupations in the city of Belo Horizonte, Brazil

COMPasso Extension Program – School of Architecture/Federal University of Minas Gerais

Systemic Design Group – School of Design/State University of Minas Gerais

The families of Dona Maria and Senhor Jair live in two of the ten areas most vulnerable to climate change in the municipality of Belo Horizonte, Brazil: Confisco and Paulo VI. They tell us that they notice that their homes are hotter, less ventilated, and moldy – even the streets are hotter and stuffier! The situation in these informal areas is likely to worsen significantly by 2030 if no action is taken. The average density in them is more than double that of the formal city; the population has low incomes and little ability to adapt to the local increase in temperatures. The surfaces in these areas are very waterproof, and there is almost no vegetation. How can we help the communities of Confisco and Paulo VI to combat the increase in local temperatures, which can, at certain times of the year, be higher than the temperatures of the formal city?

Through the COMPasso+Systemic Design Programs, measurements of air temperature and humidity, wind speed, and direction were made at various points in the two communities. This data was used to calculate the thermal comfort conditions of the local population. By mapping these results, it was possible to identify in each community the regions with the best and worst comfort conditions. The best conditions were found in areas with good ventilation and abundant arboreal vegetation. Simulating the introduction of road afforestation and the creation of orchards and vegetable gardens in vacant lots or those not yet fully built, it was possible to notice an improvement in thermal comfort conditions in both areas. Thus, our work with the communities aims to create productive backyards and plant trees in the streets. It is interesting to note that these actions not only contribute to improving environmental conditions but also have a positive impact on socio-economic and food security conditions.

These results can help the municipal administration plan improvements for Confisco and Paulo VI, extending them to all other areas vulnerable to climate change, thus also contributing to better health and food conditions for the population and increased local biodiversity.

Programa de Extensão COMPasso – Escola de Arquitetura/Universidade Federal de Minas Gerais

Grupo de Design Sistêmico – Escola de Design/Universidade do Estado de Minas Gerais

As famílias de Dona Maria e do Senhor Jair moram em duas das dez áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas no município de Belo Horizonte, Brasil: Confisco e Paulo VI. São moradores antigos, criaram suas famílias nestas comunidades há mais de 30 anos! Eles nos falam que percebem que suas moradias estão mais quentes, menos ventiladas e com mofo – até as ruas estão mais quentes e abafadas! A situação dessas áreas informais só tende a piorar até 2030, se nada for feito. A densidade média nelas é mais que o dobro da densidade da cidade formal, a população tem baixa renda e pouca capacidade de adaptação ao aumento local das temperaturas. As superfícies nessas áreas são muito impermeabilizadas e quase não há vegetação. Como ajudar as comunidades do Confisco e do Paulo VI a combater o aumento de temperatura local, que pode, em certas épocas do ano, ser superior às temperaturas da cidade formal? 

Através dos Programas COMPasso+Design Sistêmico, foram feitas medições de temperatura e umidade do ar, velocidade e direção do vento em vários pontos das duas comunidades. Esses dados foram usados para calcular as condições de conforto térmico da população local. Mapeando esses resultados, foi possível identificar em cada comunidade as regiões com melhores e piores condições de conforto. As melhores condições ocorreram em locais com boa ventilação e vegetação de porte arbóreo. Simulando a introdução de arborização viária, criação de pomares e hortas nos lotes vagos ou não totalmente construídos, foi possível notar a melhora das condições de conforto térmico nas duas áreas. Assim, nosso trabalho junto às comunidades visa criar quintais produtivos e arborizar as ruas. É interessante notar que essas ações não apenas contribuem para melhorar as condições ambientais, mas também impactam positivamente as condições sócio-econômicas e de segurança alimentar.

Estes resultados podem ajudar a administração municipal a planejar melhorias para o Confisco e Paulo VI, estendendo-as para todas as outras áreas vulneráveis às mudanças climáticas, com isso também contribuindo para melhores condições de saúde e alimentação da população, e aumento local da biodiversidade. 

Programa de Extensión COMPasso – Escuela de Arquitectura/Universidad Federal de Minas Gerais

Grupo de Diseño Sistémico – Escuela de Diseño/Universidad Estatal de Minas Gerais

Las familias de Doña María y Don Jair viven en dos de las diez zonas más vulnerables al cambio climático en el municipio de Belo Horizonte, Brasil: Confisco y Paulo VI. Nos dicen que notan que sus casas están más calientes, menos ventiladas y mohosas, ¡incluso las calles están más calientes y sofocantes! Es probable que la situación en estas zonas informales empeore para 2030 si no se hace nada. La densidad promedio en ellas es más del doble de la densidad de la ciudad formal, la población tiene bajos ingresos y poca capacidad de adaptación al aumento local de las temperaturas. Las superficies de estas zonas están muy impermeabilizadas y casi no hay vegetación. ¿Cómo podemos ayudar a las comunidades de Confisco y Paulo VI a combatir el aumento de las temperaturas locales, que pueden, en ciertas épocas del año, ser más altas que las temperaturas de la ciudad formal?

A través de los Programas de Diseño Sistémico COMPasso+, se realizaron mediciones de temperatura y humedad del aire, velocidad y dirección del viento en varios puntos de las dos comunidades. Estos datos se utilizaron para calcular las condiciones de confort térmico de la población local. A través del mapeo de estos resultados, fue posible identificar en cada comunidad las regiones con las mejores y peores condiciones de confort. Las mejores condiciones ocurrieron en lugares con buena ventilación y vegetación arbórea. Simulando la introducción de la forestación de caminos, creación de huertos y huertas en lotes baldíos o no construidos en su totalidad, fue posible notar la mejora de las condiciones de confort térmico en ambas zonas. Por lo tanto, nuestro trabajo con las comunidades tiene como objetivo crear patios traseros productivos y arbolar las calles. Es interesante notar que estas acciones no solo contribuyen a mejorar las condiciones ambientales, sino que también impactan positivamente en las condiciones socioeconómicas y de seguridad alimentaria.

Estos resultados pueden ayudar a la administración municipal a planificar mejoras para Confisco y Paulo VI, extendiéndolas a todas las demás áreas vulnerables al cambio climático, contribuyendo así también a mejorar las condiciones de salud y alimentación de la población, y a aumentar la biodiversidad local.